terça-feira, 21 de abril de 2015

Perto do ninho

Boa noite pessoal!

Hoje fomos dar uma voltinha perto do ninho só pra não criar teias de aranha, pois a $ituação está complicada.

Seguem as fotos:
Primeira parada: Pico Agudo, em Santo Antônio do Pinhal. Visual top!

Seguimos para o almoço no famoso restaurante da pedra do baú, mas a qualidade lá já não é mais a mesma. Pelo menos o visual não mudou!


Ainda na pedra do baú, vista do restaurante.

Na estrada entre São Bento do Sapucaí e Campos do Jordão.

No horto de campos, parada final

No horto de campos.


No final muita chuva descendo a serra e nada de capa de chuva. Um bom dia de passeio :)

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Rolêzinho de páscoa!

E aí pessoal!

Nessa páscoa acabamos ficando em casa, devido ao tempo e a uma série de compromissos.

Mas pelo menos aqui na cidade segunda feira 06/04 é feriado, sendo assim aproveitei e fui dar uma voltinha de última hora.

O dia amanheceu chato e chuvoso, o que havia me desanimado. Mas logo o tempo virou, subi na moto e fui esvaziar a cabeça. Incrível como melhora a cabeça.

Não tinha nada definido, nem roteiros, nem horários.

Resolvi seguir pela dutra, subir a estrada do Gomeral, que liga Guaratinguetá a Campos do Jordão por terra. Já a fiz algumas vezes mas nessa fui surpreendido. Veja você mesmo nas fotos abaixo:

Nas nuvens, literalmente!

Sensacional!


Engraçado foi que eu encontrei alguma dificuldade no trecho. as pedras estavam muito escorregadias e teve até uma subida enlameada que para conseguir passar, tive que ir empurrando a moto!!!
De ladinho!
Olha o tamanho da subida, a moto não tinha aderencia nenhuma, podia soltar a embreagem em primeira que ela ficava patinando...
Mal sabia o que me aguardava pela frente.

Essa estrada termina a poucos metros da entrada do Horto Florestal de Campos do Jordão. Ou seja, resolvi atravessar o parque sentido MG, já que essa parte eu não conhecia ainda.

Ali já estava mais complicado, o terreno mudara - agora era apenas lama, não haviam pedras para ajudar a dar aderência.

A confiança que eu estava cobrou seu preço numa curvinha que não tinha nada, mas estava lisa feito um quiabo. E um terreno em Campos do Jordão eu comprei:
Não fez nada, nem no protetor. Só riscou meu orgulho mesmo (e minha perna)!
Levantamos e seguimos, com mais cautela agora!
De Campos do Jordão, o caminho leva a Wenceslau Brás. De lá segui a Delfim Moreira por um trechinho de asfalto, e Marmelópolis por asfalto/bloquete.

Em Marmelópolis eu já queria almoçar, mas não tinha nada aberto na cidade. Vendo no GPS, pensei em seguir um caminho que passava perto do Pico dos Marins, para parar e fazer um lanche com um visual legal.

Fui subindo o morro com uma dificuldade tremenda, como se a moto não tivesse força. E a sensação era de que a moto estava fraca mesmo depois, já no plano.

Na curva percebi que a moto já não me obedecia mais. O freio, idem. as chuvas dos últimos dias criaram uma camada de lama "invisível" que tornou praticamente impossível passar de moto ali (essa estrada é tão pouco usada que não tinha marca nenhuma de pneu, apenas de ferraduras de cavalo, e de um só). Voltei quase andando pra sustentar a moto.

Escolhi outro caminho e segui.

Até próximo do camping do Sr. Maeda (base de quem quer subir o Marins) a estrada estava boa, andava em ritmo bom e pouca lama, nada como a outra estrada.

Aí a estrada foi minguando, começou a aparecer mato no meio da estrada (nesse momento, não era um bom sinal), mas como faltavam apenas 5km para a próxima conexão da estrada resolvi seguir.

Ah, se arrependimento matasse. Entrei num lamaçal onde já era impossível de fazer a volta. Nessa hora o nervosismo foi tanto que acabei não tirando fotos e a gopro já estava sem bateria. Foi uma hora e meia para vencer 5km. Teve lamaçal onde a moto entrou até o eixo da roda, teve descida íngreme completamente enlameada... Olha, eu sou acostumado com offroad seco, raramente pego lama. Isso aí foi técnico+superior+ pós-graduação.

Na hora que a estrada converge com a principal que vem de PassaQuatro a situação melhora muito, mas ainda assim não conseguia andar rápido, a pista estava muito escorregadia.

Cheguei em Passa Quatro - MG as 14:30h, tendo saído as 07:00h de Taubaté. posso dizer com certeza que foi o offroad mais pesado que já fiz até hoje, nem na Canastra apanhei tanto.

Parei no memorial da Revolução de 32 no alto da serra, fiz um lanchinho e segui para casa finalizar o dia.

Vou tentar fazer o roteiro no wikiloc e se conseguir posto aqui. Foram 180km offroad e um total de 380km rodados.






Fechando as férias - PARNA Itatiaia

E aí pessoal!

Pra fechar (até que enfim, não? kkk) com chave de ouro os passeios de férias, ultima parte!

Voltamos de São Thomé e no dia seguinte saímos para um bate-volta no Parna Itatiaia. Tão perto de casa (100km) mas nunca consegui ir visitar.

Fui de coxinha com meu irmão Bruno.

Não tem segredo por lá, pra quem não sabe, esse é o parque nacional mais antigo do brasil, é muito bem estruturado e diferente dos outros que já visitei.

Paga-se R$14 pela entrada, e não pode sair depois das 17h (paga multa). A estrada até as cachoeiras tem cerca de 10km e é asfalto ruim.

Ponto do Adeus, mirante da estrada

As três cachoeiras ficam praticamente juntas (uns 400m uma da outra) o caminho é muito bem organizado, com calçadas e pontes. Nada "roots" como a canastra por exemplo.

Dá pra levar a vó hehe
 A primeira cachoeira que visitamos foi a véu de noiva (o nome sem criatividade viu), onde ficamos um bom tempo relaxando com a massagem das águas super geladas)


Segunda cachoeira, dá pra usar de tubogã kkk os gringos estavam a toda ali. Eu fiquei só boiando no gelo.


Ultima cachoeira, mais perto da estrada e mais farofada (essa estava cheia)

O parque é sensacional, até esquecemos de almoçar. É como tomar banho de água mineral, dá pra enxergar o fundo do poço (e deve ter uns 6 ou 7 metros), a água é MUITO, mas MUITO gelada MESMO, no verãozão estava uma delícia (lembrei dos finlandeses que pulam da sauna direto pro lago congelado, deve ser a mesma sensação hahaha).

Chegamos umas 9h, as 14h já estavamos a caminho de casa.

Vale muito a pena. Numa próxima gostaria de fazer o trekking mais básico do parque, talvez agora no inverno dê. Tem muita coisa pra andar por lá, mas a maioria exige pelo menos o básico na escalaminhada e muita disposição (que com 40° nao existia)

Recomendo!